quinta-feira, 5 de março de 2015

Crueldade






Quem és tu, malvada, traidora?
Qual é o teu o teu nome?
Odeio-te sem ódio nem rancor

Lágrimas de sangue sofrimento e dor
Crueldade tua, atraíres quem não merece
Qualquer incauto distraído cai na tua esparrela
Acoita-te, alimenta-te, dá-te vida
E tu, qual árvore no jardim
Vais-te ramificando… crescendo…
Subindo e descendo
Qual rio rastejando pelos montes e riachos
Rumo ao mar sem fundo, sem mundo
Outro mundo!

Parte!
Parte para bem longe do meu ser
Do meu sofrer
Do meu viver
Do meu amar

Parte!
Afasta-te da minha felicidade
Não quero viver esta tua realidade!

Maria Antonieta Oliveira
05-03-2015


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