Bebi
a água da chuva, num dia de verão
Esperando
por ti e tu, não aparecias
Salgada
escorria pela minha face morena
Eu
confiava e esperava
O
sol crestou-me o corpo
Deitada
na areia da nossa praia
Nem
o fato azul claro, aparecia
Nem
tu, dentro dele, e eu desvanecia.
Foram
muitas as lágrimas que bebi
Foram
muitos os sonhos que perdi
Mas,
hoje, já não espero por ti
Hoje,
o rio nascido das minhas lágrimas
Trouxe
o navio onde tu embarcaras
E
num abraço, só nosso
Voltámos
a ser felizes.
Maria
Antonieta Oliveira
07-01-2021
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