O
calor apertava cada vez mais
Tu,
dormias tranquilamente
Corpo
sem roupa, nu
Eu,
acalorada continuava acordada
Ouvia
o som do teu respirar
E
o pulsar do teu coração
Olhava-te
na escuridão do quarto
Sorrias
atrevido
Parecia
um convite ao amor
Mas
dormias…
O
calor, o olhar, o corpo nu
Tudo
era um convite ao olhar
Um
convite a amar, ou, ao amor
Mexi-me
e acordaste
Vi
teu olhar matreiro e brilhante
Cativava
e despertava a líbido
Abraçaste-me
e nossos corpos colaram-se
O
calor, o ardor, o amor, a volúpia
E
concretizámos o sonho de ser felizes
Acordei com o som do telemovel
Eras
tu a dizer que me amavas.
Maria
Antonieta B. A. Oliveira
04-07-2025