Esgotei
a tinta da caneta azul
A
preta, também ficou vazia
Procurei
um lápis, mas não encontrei
Queria
tanto escrever para ti
Dizer-te
o que nunca disse
Parei…
Dos
meus olhos uma lágrima escorria
Porque
não aproveitá-la e escrever com ela
Sim,
Escrevi
o quanto já chorei
Por
ti, por ti, por ti e por todos nós
Contei
a minha vida em gotas salgadas
Salgadas
na tristeza sentida
Salgadas
nas depressões vividas
Salgadas
numa vida já gasta, farta
A
chuva parou…
E
tanto ainda ficou por escrever…
Maria
Antonieta Bastos Alentado de Oliveira
04-07-2025
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