O sonho é livre... é deixar voar o pensamento... é acreditar no inacreditável... é atingir o inatingível... Amar... Sofrer... Beijar... Doer...
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Perdoa-me Mãe
PERDOA-ME MÃE
Tens passeado comigo
Todos estes dias
Como se eu não soubesse
Que de mim já partiste.
Partiste!
Já faz tempo que partiste
Tempo que não perdoa
O tempo que passa
Aumentando a saudade.
Recordo com tristeza
Aquele teu olhar parado
Que nada dizia
Do tanto que ficou por dizer.
Recordo o teu sorriso feliz
Nos escassos momentos em que o foste.
Recordo os beijos
Que me deste em pequenina
E eu, não tos soube retribuir
Quando deles precisaste.
Recordo-te, com tanta saudade,
Minha mãe.
Queria poder abraçar-te, beijar-te,
E de novo te pedir perdão
Da filha que não fui.
Perdoa-me mãe!
Maria Antonieta Oliveira
(Poema escrito a 31-05-2013 – dia em que faziam 11 anos do falecimento da minha mãe) – (Numa viagem pela Europa)
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