Queria
ter uma lareira
Ver
o crepitar da lenha
E
a labareda colorida
Subindo
pela chaminé
Onde
poria o meu sapato
Na
esperança que o Menino Jesus
Me
trouxesse o que lhe pedi
Satisfazendo
o meu desejo
Depois,
de manhã
Iria
correndo, descalça
Na
ânsia de acordar o sono
E
desembrulhar o teu sorriso
Na
brancura alva do lençol amarrotado.
Maria
Antonieta Oliveira
13-12-2020
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