Gaivotas
soltas num olhar de poesia
Parecem
neve caindo no mar brilhante
A
espuma esvoaça com a maré
E
a ondulação bate na rocha esquecida
Sem
vida, sem sorte
A
proa vira ao norte
A
barcaça perdida
Os
homens sem vida
A
prece rezada apressada
As
mãos postas com Fé
E
vira a maré
E
volta a barcaça a terra
De
lágrimas soltas, caídas
Os
homens voltam às vidas
O
pesadelo passou a sonho
A
neve continua caindo
No
olhar solto das gaivotas.
Maria
Antonieta Oliveira
26-12-2020
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