domingo, 23 de outubro de 2011

Calceteiro




CALCETEIRO

( Homenagem ao meu pai falecido em 2009)


Tuas mãos rudes
calejadas
trilhadas
magoadas
pelo frio, chuva ou sol ardente
De pedras brutas
Calcário, granito
brancas, pretas, outras cores
tuas mãos delas fazia
grinaldas de belas flores
barcos a remos, caravelas
ziguezagues ondulantes
e tudo ficava bonito
Com tua arte e alegria
fazias o chão que pisamos
aquele que nem olhamos
e tem nele tanta magia.

Até tu próprio dizias
que a arte é alegria.




Poema premiado com o 2º prémio no 1º concurso de poesia promovido pela Associação Cultural DRACA - Palmela

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