Desafio do grupo "Poesia ao domicílio"
Sem
saber o que fazer,
Pois
não queria que parecesse assédio
Pesquisei
o meu poder
Queria
ter-te só para mim
Solto
e livre, sem amarras ou grilhões
Mas,
como te encontrar
Sem
as barreiras do decente saltar
De
repente, caído no chão
Encontrei
a solução
Baixei-me
e, para que ninguém visse
E
achasse uma tolice
Segurei-o
e escondi-o no bolso
Era
a peça que faltava para te ter comigo
Corri,
louca de paixão até ti
Entreguei-te
com carinho o meu achado
Com
ele na mão, bem colocado
Precisão
certeira e, aí vem ele
O
meu peixe preferido
Fresquinho
e apetitoso
Graças
ao anzol por mim achado
Fizeste
um precioso pescado.
Maria
Antonieta Oliveira
11-04-2021