quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Coração Frio



Brancura alva
Como a alvura da serra
Assim é
esta sala onde permaneço
Nem a tua foto me aquece
Nem o teu olhar penetrante
me faz companhia.
Penso-te!
Continuo só
fria e gélida
Meu coração endurecido
pela solidão da vida que vivo.
Relanço o olhar
pelas paredes nuas
despidas de pedaços de nós
perdidos nos tempos d’outrora
Em que nossos corações ardiam
de paixão, de amor, de carinho
Em que não estava só
Mas continuo só!
Nesta brancura alva
Fria e gélida
Como a alvura da serra.

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