terça-feira, 4 de setembro de 2012

Olho-te








Olho-te,
nesse olhar profundo
nesse mar sem fim

Tuas melenas ao vento
são penas
no meu pensamento.
Fios de prata
envoltos em saudade
Lírios brancos
cantam eternidade.

Sonhos soltos
em palavras já gastas
Levam desejos
de vidas já fartas.

Esse olhar sem fim
onde tento habitar
é como o mar profundo
que me deixa a meditar.

Olho-te
Sem te ver!


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