Quero cantar à primavera
Olhar as flores em botão
Saciar meu ser
Com a luz do sol a brilhar.
Mas a chuva persiste e insiste
Em fazer-se presente
O sol envergonhado
Permanece ausente
Meu corpo frio quase fenece
Sem calor, sem brilho
Sem o odor das flores
Sem o sol que me aqueça.
A chuva persiste e insiste
Meu corpo padece
Minha mente traída
Sente-se perdida
Meu ser enlouquece.
Quero cantar à primavera!
Quero ver o sol a brilhar!
Quero ao mundo voltar!
Maria Antonieta Oliveira
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