O sonho é livre... é deixar voar o pensamento... é acreditar no inacreditável... é atingir o inatingível... Amar... Sofrer... Beijar... Doer...

terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Mataste-me
Derramei as minhas lágrimas
nos olhos teus
Criei um rio imaginário
onde nadei nos teus braços
Uma a uma
as gotas salgadas
caiam na tua face rosada
Dos teus lábios fiz um túnel
onde traguei o teu sabor
a amor
Sorvi a saliva
doce e quente
do amargo da tua boca.
Pensei ser, mas não fui
a tua velha bengala
amparando teu corpo
morto.
Morri, antes!
Mataste-me!
Maria Antonieta Oliveira
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