sábado, 15 de agosto de 2015

Não Brinques Comigo





Não brinques mais comigo
Chega de mentiras mesmo sendo piedosas
Estou velha e cansada para ser de novo enganada

Porque me mentes de novo?
Porque inventas o que não existe?
Para te livrares de algo a que me tinhas habituado?
És livre de sair ou entrar basta dizer
A porta que se abriu fecha-se de novo
E nela não voltarás a entrar

Dizes não ter motivos para duvidar
Será que não tenho mesmo?
E as horas trocadas, pensas que não vejo?!
Eu disse: - habituaste-me mal, e era verdade
De três “olá” passaste a um e a nenhum
Será que sou burra? Ou inventora?

Não,
Não brinques mais comigo
Diz a verdade e eu entenderei
Seja a verdade qual for
Mas não me mintas mais por favor

Não brinques mais comigo
Chega de mentiras mesmo sendo piedosas
Estou velha e cansada para ser de novo enganada.

Maria Antonieta Oliveira
15-08-2015

2 comentários:

  1. Avozita: Belo poema apesar de ser um pouco melancolico adorei ler.
    Beijos
    Santa Cruz

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  2. Há muito não me visitava, amigo.
    Grata pela apreciação.
    Beijo

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