terça-feira, 29 de setembro de 2015

Tropeçaste e Caiste





No poial da minha porta
Passaste ainda há pouco
Tropeçaste na rua torta
Caíste que nem um louco

Gostei de te ver passar
Até te dei um piropo
Tropeçaste ao me olhar
Caíste que nem um louco

Gostas de mim, eu bem sei
Gritaste, até ficar rouco
Tropeçaste quando te amei
Caíste que nem um louco

Ainda te amo de verdade
Meu sempre, eterno garoto
Tropeçaste de felicidade
Caíste que nem um louco

Ajudei-te a levantar
Pareceu-me estares mouco
Tropeçaste ao acordar
Caíste que nem um louco

E num abraço profundo
Jurámos eterno amor
Tropeçámos noutro mundo
Caímos com tal fervor.

Maria Antonieta Oliveira
26-09-2015




2 comentários:

  1. De poeta e de louco, todos teremos um pouco?
    Posso me interrogar mas uma coisa é certa:
    Não sei se quem caiu terá muito de louco,
    Mas quem escreveu tem muito de poeta!

    ResponderEliminar
  2. Grata pelas palavras deixadas.
    Antonieta

    ResponderEliminar