sexta-feira, 15 de abril de 2016

Acredito





Na rua onde me deito
Vacilo nos sonhos desfeitos
Ondulo na chuva que cai
E medito

Gotas de orvalho que piso
Gelam meus pés descalços
Olho o escuro do céu
E suplico

Enlameada e sôfrega
De alimentar a alma e o sonho
Procura a estrela que me ilumine
E grito

A lua ausente entre as nuvens
Sente a minha inquietação
Espreita-me pela nesga da vida
E replico

Não a vejo mas sinto o seu poder superior
Ajoelho na lama já pisada
Olho ao alto, ponho as mãos
E acredito

Medito!
Suplico!
Grito!
Replico!
Acredito!

Basta acreditar e ter Fé em Deus para ser feliz!

Maria Antonieta Oliveira
15-04-2016

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