domingo, 1 de julho de 2018

Além Tejo





Atravesso os campos do meu Alentejo
perco o olhar na magia dos verdes
em ramos de videiras
que circundam o caminho.

O Tejo, esse,
continua caminhando por debaixo das pontes
a do Vasco da Gama, o 1º Conde da Vidigueira
pisei-a sem pisar e deixei-a para trás
voltarei mais logo, para de novo a pisar.

O olhar perdido, saudoso
acompanha o caminhar
Os campos, ficam retidos
nos ramos das videiras
E eu, perco-me
num olhar infindo
sobre o Além Tejo.

Maria Antonieta Oliveira
01-07-2018

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