terça-feira, 7 de agosto de 2018

Sentada na Soleira da Porta





Nas noites em que a madrugava tardava
Sentada na soleira da porta
Revia-te nas águas cálidas do outono
E sonhava
Murmurando um sussurro abafado
Amava-te em silêncio
De olhos postos num recanto imaginário
De mão na mão
Naquele abraço
Beijava o teu ser, tão meu
Inebriada e feliz
Sorria encantada.

A madrugada tardava
E eu, continuava
Sentada na soleira da porta.

Maria Antonieta Oliveira
06-08-2018

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