Sombras
desvanecem-se ao raiar do dia
Águas
límpidas soltas nas braçadas do mar
Verdes,
mares, azuis profundos
Turvos
de areias calcadas pestilentas
Soltam-se
amarras dos navios perdidos
Pessoas,
gritos, sofrimento, tormento
Sóis
e luas renascem das cinzas
Almas
penadas, zangadas, jangadas de fé
E
o vento amaina, a maré acalma
E
os verdes azuis das águas paradas
Retornam
a reluzir ao raiar do dia
Após
a noite sombria e fria.
Maria
Antonieta Oliveira
06-12-2021
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