Sinto
uma aragem leve a bater-me no rosto
Uma
brisa suave que me segreda
Segredos
incontáveis, só nossos
Dos
dias passados em silêncio
Nos
olhares trocados encantados
Em
dias de união e carinho
Aqueles
em que miúdos enamorados
Caminhávamos
de mão na mão
Sem
regras ou permissões
Ao
bater compassado dos nossos corações
E
sonhávamos…
A
aragem leve
A
brisa suave
Fustiga-me
o pensamento
E
um vento forte arrasa o momento
Tudo
se desmorona
Os
caminhos se dispersam
E
perdemo-nos…
No
meu rosto sinto agora
Um
sal amargo de sofrimento.
Maria
Antonieta Oliveira
13-05-2022
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