sábado, 9 de agosto de 2025

Falhada

Sou ave sem penas, com pena

De ver o tempo a fugir

E jamais realizar os sonhos que sonhei

Fui indolente e inconsciente

Refilona sem refilar quando devia

Fui tonta sem tontice

Fui parva sem o ser

Fui incontida sem me conter

Fui resiliente e estouvada

Para quê se de nada serviu

 

Tento esquecer e não consigo

Tento ser apenas eu agora

Sou eu agora, mas…

Recordo sempre a outra de outrora

 

Maria Antonieta Bastos Alentado Oliveira

09-08-2025

 

 

 

 

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