Sou
ave sem penas, com pena
De
ver o tempo a fugir
E
jamais realizar os sonhos que sonhei
Fui
indolente e inconsciente
Refilona
sem refilar quando devia
Fui
tonta sem tontice
Fui
parva sem o ser
Fui
incontida sem me conter
Fui
resiliente e estouvada
Para
quê se de nada serviu
Tento
esquecer e não consigo
Tento
ser apenas eu agora
Sou
eu agora, mas…
Recordo
sempre a outra de outrora
Maria
Antonieta Bastos Alentado Oliveira
09-08-2025
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