Soltem
as amarras dos amedrontados
Soltem
as guilhotinas dos famintos
Acabem
com a fome e a miséria
Acabem
com a guerra e o sangue derramado
Soltem
os grilhões
Prendam
os ladrões
Soltem
o amor dos amantes
Soltem
a paz acabem as guerras
O
ódio, a luxuria, a maldade a inveja
Todo
o mal do homem terreno
Soltem
amarras, grilhões aos tubarões
Aos
senhores reis e destemidos
Desconhecidos
da lei dos homens e de Deus
Todos
são sábios e nada sabem
Todos
diplomados e malfalados
Gente
descrente, sem Fé nem amor no coração
Gente
sem sangue puro e carinhoso
Gente
que não devia ser gente
Soltem!
Soltem!
Soltem!
E
deem-nos a paz!
Maria
Antonieta Bastos Alentado Oliveira

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