segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Liberdade


(Imagem Bruno Ramos)


Soltei-te as rédeas
galopaste pelo campo,
furando, desbravando,
arvoredos, montes e vales.
Saltaste riachos.
Relinchaste ao medo…
Quantas travessuras
e tudo em segredo…
Paraste na fonte,
mataste a sede.
De novo no monte
ergueste teu corpo
ao céu agradeceste:
a água que bebeste,
o galope libertino…
Tudo o que tiveste
e venceste no caminho.
Soltei-te as rédeas
Venceste o medo.

1 comentário:

  1. O amor é um sentimento livre, não quer rédeas, fizéste bem em deixá-las livres.
    Expande a tua alma, ao vento, à brisa do mar, e nunca mais vais ter de chorar.

    Beijo
    da mana mais velha.

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