terça-feira, 1 de março de 2011

Tejo




Na janela gradeada onde me encontro
deleito-me ao ver-te, Tejo.
Tuas águas correm tranquilas para o mar.
Gaivotas esvoaçam no céu
Cacilheiros, navios, veleiros
percorrem teu leito…
Nas margens sedentas de ti
acolhem-te nos braços
dos teus braços
Faróis iluminam-te a noite
de estrelas e luares acompanhada.
O odor a maresia vais deixando
no trajecto que vais percorrendo.
E eu,
na janela gradeada
deleito-me.

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