
(Imagem google)
Sento-me
na varanda desse mar infindo
Pressinto a lua
no entardecer do sol
Olho ao longe o horizonte
perdido numa linha imaginária
Uma gaivota sobrevoa
a minha mente cansada
salpicos de água salgada
Recosto-me
na onda perdida no tempo
na agrura do seu lamento
As nuvens
para lá das linhas brancas
do jacto que passou,
tentam não chorar
Oscilam, deslizam, unem-se
Beijam-se
num beijo amargo
em que as lágrimas gritam
E eu
permaneço sentada
na varanda desse mar infindo.
Que belo poema minha querida amiga.
ResponderEliminartriste mas belo.
Tinhas saudades de te ler. Muitas...
Beijo de uma amiga sincera,
Vóny Ferreira
Adoro este poema minha mamã-galinha-poetisa-maravilhosa!
ResponderEliminarBeijocas
Obrigada Vony e Vera
ResponderEliminarpelo carinho dos vossos comentários.
Beijinhos grandes