terça-feira, 12 de junho de 2012

Há Muito Que Não Chorava



(Imagem google)







Sento-me
na varanda desse mar infindo

Pressinto a lua
no entardecer do sol
Olho ao longe o horizonte
perdido numa linha imaginária
Uma gaivota sobrevoa
a minha mente cansada
salpicos de água salgada
Recosto-me
na onda perdida no tempo
na agrura do seu lamento
As nuvens
para lá das linhas brancas
do jacto que passou,
tentam não chorar
Oscilam, deslizam, unem-se
Beijam-se
num beijo amargo
em que as lágrimas gritam

E eu
permaneço sentada
na varanda desse mar infindo.

3 comentários:

  1. Que belo poema minha querida amiga.
    triste mas belo.
    Tinhas saudades de te ler. Muitas...
    Beijo de uma amiga sincera,
    Vóny Ferreira

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  2. Adoro este poema minha mamã-galinha-poetisa-maravilhosa!

    Beijocas

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  3. Obrigada Vony e Vera

    pelo carinho dos vossos comentários.

    Beijinhos grandes

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