Entre a verdura da natureza
E a água que me chove
Dei comigo a meditar
E no futuro a pensar.
Foi então,
que tomei uma decisão:
Não!
Não te quero mais, amor
Não quero a tua prisão
na guarida do meu ser
Nem tão pouco me quero sentir
prisioneira de ti.
Não quero mais os teus beijos
de outras bocas já beijadas
Nem teus abraços e carinhos
noutros corpos já doados
Não quero mais esse olhar
que se prende ao meu
Quero meus olhos libertos
para nos teus ver o céu
Liberta-me do pesadelo
de te ver em todo o lado
Deixa-me ver o riacho que corre
A nuvem que passa além
A neve no pico da montanha
As flores que nascem viçosas
E os patos que nadam no rio.
Deixa-me nadar
Nos lagos que correm, comigo.
Liberta-me, amor
E ficarei sempre contigo.
Maria Antonieta Oliveira
(Poema escrito a 28-05-2013 – numa viagem pela Europa)
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