segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Nua Para Ti




Vou-me despir para ti, amor
Queres?
Recosta-te na cama, assim
e olha para mim.

Acaricio os meus seios
e, sinto sua pele macia
enquanto a seda que me cobria
repousa em teu corpo nu.

Teus olhos semicerrados
piscam, no intumescimento
do teu corpo suado
carente e ansioso por me possuir

Meus dedos sentem cada poro do meu corpo
deslizando pelo meu ventre carente de ti.

Olho-te atrevida!

Tu, rebolas-te na cama
como cobra ansiosa por apanhar sua presa
Gosto de te ver assim.

A cama reveste-se de peças soltas
despidas de mim

Estou nua, amor!
Nua para ti!


Maria Antonieta Oliveira


1 comentário:

  1. Despes-te
    Despes-te para mim
    Peça a peça
    Palavra a palavra
    Letra a letra
    E eu observo
    Observo teu corpo desnudado
    Feito de versos maduros
    Compondo o mais belo dos poemas.
    E assim,
    Com rumos de encontro
    Vou de encontro ao teu monte
    De deusa romana baptizado
    Escalo-o por entre beijos de jasmim
    E desço aos vales encantados
    Onde acolho teu bago
    Numa louca vindima
    Com jeitos endiabrados.


    Oh como bailam Dionísio e Afrodite
    Em dança intemporal
    Pois não existem idades nem medos
    Nesta ode celestial.

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