Dobrei-a delicadamente, várias vezes
Fiz dela uma canoa
Um barco sem remos
Uma caravela sem velas ao alto
Um foguetão sem motor
Uma andorinha sem asas
Dobrei e desdobrei aquela folha
Na ânsia de encontrar a forma
De com ela escrever o caminho
Que em poesia fizesse milagres
E, as palavras voassem bem alto
Rumo ao destino da felicidade
Aquele, onde só tu habitas.
Maria Antonieta Oliveira
23-10-2020
Sem comentários:
Enviar um comentário