A
solidão sufoca-me a garganta seca
De
tantas lágrimas salpicadas de sal
Expelidas
em momentos de desespero
Sem
ti a meu lado, numa ausência sem fim
Em
que te sei nos braços de outra mulher
Uma
outra qualquer que te desviou de mim
Talvez
numa curva em que o caminho vos cruzou
E
eu, isolada sem ti, desesperada, aqui estou
Os
olhos vermelhos de tanto chorarem
A
garganta seca de tanto chamar o teu nome
Dias,
semanas e meses em anos passados
Sem
ti comigo, sem ti a meu lado.
Sufoca-me
esta solidão!
Maria
Antonieta Oliveira
30-06-2021
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