Com
as garras afiadas
Qual
leão enjaulado
Seguro
nas rédeas que galopam sem par
As
redes molhadas, salgadas, vazias
Deixo-as
soltas para que voltem ao mar
Nele
à deriva, encontrem o jejum
E
me tragam a força e a coragem
Que
um naufrago precisa para voltar
Ao
areal seco e quente
De
uma qualquer praia deserta
De
garras afiadas
Agarrarei
o destino
Com
a força de um leão aprisionado
Que
luta pela liberdade merecida.
Maria
Antonieta Oliveira
06-09-2021
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