Não
me matam
Nem
que insistam
A
vida em mim se renova
Vou
e volto
Nas
voltas da vida.
Minha
seiva vem à luz
Minha
sombra acalma
Dá
paz e harmonia
Meus
braços abraçam
Os
enamorados perdidos
Que
se deleitam e enroscam
Na
sombra do sol que queima
Minhas
folhas, caem no outono
Embelezando
o chão carente
O
vento bate na copa
E
elas voam como penas ondulantes
Mas
voltam
A
primavera volta com elas
Ou
talvez sejam elas
Que
voltam na primavera.
Eu,
resisto
Não
me matam
Nem
que insistam!
Maria
Antonieta Oliveira
21-07-2022
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