quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Mentira





Já não sofro por te amar
Já não te amo
A doçura dos teus beijos
Amargam-me a boca
As tuas mãos macias
Arranham a minha pele
O teu cabelo onde perdi os meus dedos
Voou num tempo passado
E eu, esqueci caminhar a teu lado

Como minto
Eu que não sei mentir
Ainda te amo, sim
Sempre te amei de verdade
É esta a minha realidade
Os teus lábios doces me beijam
As tuas carícias me endoidecem
O teu cabelo acaricia meu corpo
Na loucura dum desejo realizado.

Tu, meu presente desejado.

Maria Antonieta Oliveira
11-11-2015



1 comentário:

  1. Que importará o futuro?
    Que importaria o passado?
    Se podemos ter presente,
    Um presente desejado.

    Que a mentira seja assim, mentira.
    E a verdade, desejos apetecidos,
    Beijos, carícias e mais carícias,
    Em dois corpos nús e enlouquecidos.



    Belíssimo poema, como sempre nos habituou. Muitos parabéns.

    Com um ramo de :-)

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