sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O Frio No Meu Peito






De novo o frio
Aperta o meu peito
Num querer e não querer
De um estar insatisfeito

Gelada trémula e triste
Caio no mundo louco onde vivo
E resisto a mais uma incerteza
Das certezas por que me motivo

E entre as pedras soltas
Que me surgem no caminho
Saltito de uma para a outra
Na busca de um quente destino

Para aquecer o meu leito
E nele adormecer contigo
Deposito pétalas de rosa vermelha
E enrosco-me num abraço amigo.

O frio que me aperta o peito
Num querer e não querer
De um estar insatisfeito
Insiste e permanece a doer.

Maria Antonieta Oliveira
03-11-2016





Sem comentários:

Enviar um comentário