Não há dias iguais
Nem
meses ou anos sequer
Mas,
há dias que nos marcam mais
Em
todos os anos que passam
Num
mês igual e diferente
Aquele
em que viste a luz, como gente
Aquele
em que me tornei mãe
E
do meu ventre saíste chorando
Quem
sabe, se teu fado sonhando
Ou
ao mundo te agarrando
Para
nele viveres, sorrires ou sofreres.
Estava
um louco calor intenso
Suada,
estafada, mas feliz
Olhei-te
e amei-te
Em
agosto desse outro verão
E
em todos os dias, meses e anos
Em
que estás e vives no meu coração.
Maria
Antonieta Oliveira
18-08-2021
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