Ah
quanta ilusão existe
Nesta
noite de verão, tão triste
Em
que estou só neste barco sem rumo
Sem
destino ou caminho
Ao
sabor das marés vivas
E
das areias movediças onde pouso
E
te aguardo cansada de esperar
Quanta
ilusão nesta depravação
Em
que vivemos
Sem
norte, nem sorte
Neste
deserto infindo
Onde
tu e eu navegamos
Entre
arribas e fadigas
Esperando
um amanhã com sol
Para
abrigarmos este amor.
Quanta
ilusão existe!
Maria
Antonieta Oliveira
24-08-2021
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