O
meu castelo desmorona-se a cada dia que passa
Em
ruínas, quase sem paredes que me acolham
Sem
tecto que me abrigue das intempéries
As
pedras caem sem que as possa guardar
No
meu baú secreto onde guardei o destino
Castelo
sem guardião que me guarde
Sem
alcaide ou mordomias, sem sol ou alegrias
Arcadas
abertas, ameias desertas
O
meu castelo em ruínas desmorona-se
E
eu, qual moura encantada, não sei o que fazer
Não
sei como o reconstruir, pedra sobre pedra
Como
dar a magia de um outro tempo
Como
reviver aquele nosso momento
E
voltar a sorrir no meu castelo em ruínas.
Maria
Antonieta Oliveira
29-08-2021
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