quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Não Sei Nadar


Vi-te chegar
De garras afiadas e olhar soturno
Metias medo
O susto apoderou-se de mim
Tremi, sim, tremi, fugi
Já cansada e sem pensar
Voltei atrás
Desafiei-me, desafiando-te
Sem medo, tremendo
Com uma coragem desconhecida
Enfrentei-te
Tinha que me superar
Abraçar-te
Sentir-te na minha pele
Mas
E depois?
Tu e eu nunca nos unimos
Porque eu nunca soube
O que era entrar no mar
E ir mais além
Eu, nunca soube nadar.

Maria Antonieta Oliveira
29-01-2020


Sem comentários:

Enviar um comentário