Sinto-me
inseguro com o vento a soar
O
seu ruído mete-me medo
As
folhas restolham no passeio
As
portas mal fechadas deixam o vento passar
E
nas janelas sopram as cortinas
E
o uivar do vento nas telhas partidas
É
como um pesadelo de vidas perdidas
Mas,
já cresci, já sou mulher
E
o vento é tempo que já passou
Assim
como o medo inseguro
Hoje
é vivido noutro momento
Mais
maduro, mais consciente
De
que o vento sopra, mas passa
E
o medo é sugestão de desgraça
Hoje,
já não tenho medo do vento.
Maria
Antonieta Oliveira
21-04-2022
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