Aos
turbilhões pela calçada
Rolam
as pedras soltas do caminho
Escadas
que sobem
Escadas
que descem
Ruas
estreitas
Avenidas
bem largas
Multidões
em desalinho
Confusões
e pouco tino
Nesta
cidade conturbada
Voam
pombos em debandada
E
esvoaçam folhas p’lo chão
As
bocas caladas
Os
suspiros incontidos
A
fome, o degredo, o medo…
E
numa calma madrugada
A
primavera chegou
Trazendo
cravos vermelhos
E
a liberdade a um povo
Hoje,
já não há medo
Mas
a fome e o degredo
São
uma triste realidade.
Liberdade!
Felicidade!
Primavera
florida!
Maria
Antonieta Oliveira
21-04-2022
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