sábado, 9 de abril de 2022

Viver


 

 

Sou mulher escrava do amor

Escrava da vida e da minha verdade

Escrava de ti, de mim, da realidade

Carne rasgada por dentro

Onde bate um coração em sofrimento

Sou gaivota em cativeiro

Sem mar para pescar

Sem peixe para me alimentar

Com sede de viver

De beber a chama do amor

Na fogueira ardente escaldante

E nela morrer purificando

Minha alma, meu ser.

 

Maria Antonieta Oliveira

09-04-2022

 

 

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