Sou
mulher escrava do amor
Escrava
da vida e da minha verdade
Escrava
de ti, de mim, da realidade
Carne
rasgada por dentro
Onde
bate um coração em sofrimento
Sou
gaivota em cativeiro
Sem
mar para pescar
Sem
peixe para me alimentar
Com
sede de viver
De
beber a chama do amor
Na
fogueira ardente escaldante
E
nela morrer purificando
Minha
alma, meu ser.
Maria
Antonieta Oliveira
09-04-2022
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