Olho o teu rosto, bem perto do meu
E
vi uma rosa vermelha, a flor do amor
Cresceu,
como se fosse bem tratada
O
teu olhar, eram dois sóis
Que
caminhavam comigo
Como
nós de mão na mão
O
teu corpo esguio, como o meu
Levitava
na brancura alva da nuvem
Passinhos
de lã, devagarinho
Com
medo de escorregarmos e nos perdermos
Com
a outra mão acariciávamos o rosto um do outro
Suavemente,
ternurentamente, levemente
A
nuvem transforma-se numa pomba branca
De
asas soltas ao vento, grandes com muita pena se libertando
A
cada pena que voava nossa alma se libertava
Tudo
em nós se transformava, menos o nosso amor
Porque
esse, é indissolúvel
Eternamente
NÓS!
Maria
Antonieta B. Alentado Oliveira
12-07-2024
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