Vi
o olho da poesia
Olhava-me
com indiferença
Mas
de soslaio, parecia recear-me
Disfarçava
a diferença entre a indiferença
Ela
olhou-me veementemente
Eu,
retribuí aquele olhar estranho
Possivelmente
já nos tínhamos encontrado
Quem
sabe um dia, nas palavras de livro qualquer
Ou
até, de um porta afamado
Palavras
daquelas que não sei escrever
Com
rima, com métrica, com regras
Tantas
sílabas para aqui, mais tantas outras para ali
Não,
não sei escrever poesia
Porque
não sou poeta!
Maria
Antonieta B. Alentado Oliveira
12-07-2024
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